Mediante o vídeo gravado por Flávio que foi ao ar pela manhã (10/02), falando sobre a política e sobre nossa prefeita e os problemas que enfrenta, achei que deveria expressar algumas ponderações também.
É importante compreender que a política é um assunto sério, que trata da permanência e sobrevivência das populações, quer em âmbito menor, como em relação à pequenas cidades como as nossas, quer em âmbito das metrópoles, estados, governo federal, país. Não se trata de meras fofocas, especulações e falatórios e muito menos misturar o ser humano com a pessoa pública.
E é importante deixar claro o que todos sabem, que sou contra a atuação política de nossa prefeita como pessoa pública, nunca como pessoa. Tenho de compartilhar com Flávio, que Solange Pereira de Almeida é uma mulher de coragem, que adentrou na política e nela tem se mantido por tanto tempo por seus méritos. Da mesma forma é inegável que muitos de seus atos públicos/políticos são censuráveis, visto o numeroso currículo de processos que têm acumulado contra si.
Lastimo ver que não há partidos políticos sem manchas, e toda a imensa população brasileira tem assistido se perfilar um verdadeiro circo de horrores de difícil resolução, mas lastimo mais ainda a triste realidade, que cada um participa com seu voto, coerente ou não, consciente ou não, e infelizmente usando-o muitas vezes como moeda de troca. Assim como não há reis do tráfico sem consumidores, não veremos o fim da corrupção enquanto houver corruptos. Assim é a Humanidade, ao longo de milhares de anos, que ainda não aprendeu o sentido e o valor da Vida Plena.
Quem sabe um dia aprenderemos todos a sermos serenos, incorruptíveis e realmente aprendamos a amar uns aos outros sem usar de astúcia, vaidade, preferências ou favorecimentos, mas no mundo de hoje tudo isso ainda parece ficção.
Então, há um mar de lama podre ao nosso redor, e deveríamos em vez de chafurdar nela, procurando os pregos e as traves do sacrifício, fazer um pouco de silencio dentro de nós, para saber se conseguiríamos fazer melhor nas condições em que se encontram muitos que caíram nos últimos tempos. Não importa se são ladinos, se caem para obterem outro tipo de proteção, se assumem culpas para outros não caírem, prevendo agraciamentos, ou apenas foram enredados por causa de sua própria cobiça. Vamos pensar se faríamos melhor, e principalmente nos tornarmos melhores e mais fortes.
Pelo momento difícil que nossa prefeita vive, não vou enveredar pela fofoca e considerações humilhantes, mas também não esquecerei que seu mandato de fato não tem funcionado e não vejo como uma nova reeleição irá mudar isto para nossa cidade. Temos que olhar com as lentes de nosso alcance, e o que quero é que nossa cidade seja mais bem tratada, cuidada com respeito e dignidade que não tenho percebido. O que almejo é que o nome Rio Bonito do Estado do Rio de Janeiro seja lembrado por suas belezas e locais onde o visitante obterá bem estar e conforto, fugindo dos rigores das grandes cidades. Que seja uma lembrança boa para quem parte, e um álbum bonito de imagens para ser mostrado em toda parte.
Para não cairmos num círculo vicioso eterno, vamos utilizar estes momentos difíceis e perguntar também, ao contrário do que os prefeitos podem fazer por nós, o que podemos fazer pela nossa cidade, o que estamos contribuindo, desde as contas pagas em dia, até os compromissos não quantitativos, mais qualitativos que possam acrescentar algo em seu benefício. Não precisamos ficar sisudos e não fazer mais gracejos, mas vamos, cada bonitense, ter seriedade e compromisso, sem os quais não há como ter dias melhores. Não deixar mais que a lama nos respingue, nos sufoque, e isso se faz através das urnas, já que este direito veio com muita dor, luta e sofrimento de quem daqueles que lutaram antes de nós. Vamos honrar quem acreditou num futuro melhor, através da honestidade e trabalho, de uma política idônea, e buscar aqueles que realmente se adequarem aos feitos eficazes de alcance coletivo.
Alex Hudson
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