A TOCHA OLÍMPICA EM RIO BONITO, É PARA RIR OU PARA CHORAR?
Os Jogos Olímpicos surgiram na Grécia no século 8 a.C. e faziam parte de um festival religioso que ocorria a cada quatro anos em homenagem a Zeus. Os antigos gregos, assim como outras tantas culturas ao longo da História, consideravam o fogo um elemento divino e, portanto, eles mantinham chamas perpétuas em seus principais templos, envolvendo rituais considerados sagrados.
Os antigos Jogos Olímpicos continuaram até 394 d.C, porém, nesta ocasião, em plena Idade Média, foram considerados como atividade pagã, e todas suas festividades foram banidas.
Em 1894, o barão francês Pierre de Coubertin, conseguiu com que os Jogos Olímpicos voltassem a ser celebrados, com a primeira edição do evento sendo celebrada na Grécia, em 1896.
Em 1928, foi reintroduzida a tradição de manter a Chama Olímpica queimando no decorrer das festividades, durante os Jogos Olímpicos de Verão em Amsterdã. E o primeiro revezamento da Tocha Olímpica, ou seja, a tradição de levar a chama da Grécia até a cidade-sede, surgiu em 1936, quando ocorreram os Jogos Olímpicos de Berlim.
Durante o revezamento, cada condutor levará a tocha por cerca de 200 metros antes de passá-la adiante, e as pessoas escolhidas para esse privilégio têm papel fundamental de transmitir os valores olímpicos — como o respeito, a amizade, a excelência e o trabalho em equipe — e inspirar mudanças positivas no povo. Simbolicamente, o revezamento formará uma corrente de energia positiva composta pelas histórias do povo brasileiro, que se unirá para celebrar esse momento incrível.
O trajeto da tocha olímpica, incluirá 329 cidades brasileiras, sendo que 42 delas são fluminenses, incluindo a nossa. Ao pensar na Tocha Olímpica percorrendo nossa cidade, não sei se rio ou choro, pois fico imaginando as inusitadas cenas que podem ocorrer.
Por exemplo, as ruas andam tão mal cuidadas, com o recapeamento soltando todo, que fico imaginando o corredor tropeçando a cada passo até cair, com a tocha rolando até cair no canal. Ou, se for à noite, com a falta de manutenção da iluminação que há em alguns trechos, eis que o pobre atleta pode se ver correndo com a mão vazia, sem perceber que a tocha sumiu na escuridão.... E se acontecer o que nunca poderia, a chama da tocha olímpica apagar justamente quanto estiver passando por nossa gloriosa cidade.....Pior que isso só se algum precipitado fizer o “favor” de reacendê-la com seu isqueiro, e não haverá maior gafe do que esta, quando tal acontecimento tem que seguir um protocolo milenar..... Fico pensando o nome da nossa “cidade sorriso” nos jornais, mas será na verdade sorriso de fiasco, confirmando o mal desempenho dos últimos tempos...... Tomara que tudo isso fique só mesmo na minha imaginação......
Alex Hudson
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